sábado, 22 de outubro de 2011

Os terrores dele!


Venske & Silveira definem os terrores nocturnos como um distúrbio caracterizado por despertar abrupto que pode ser iniciado por um grito de pânico, choro ou vocalizações incoerentes. A criança pode estar sentada na cama, com uma expressão aterrorizada apresentando sinais de ansiedade (taquicardia, respiração rápida, rubor cutâneo, sudorese, dilatação das pupilas, tónus muscular aumentado).

Muitas vezes, os terrores nocturnos estão relacionados com algo assustador ou invulgar que ocorreu durante o dia, ou ainda, relacionados com mudanças importantes na vida da criança, tais como entrada no infantário, nascimento de um irmão, ausência de um dos pais, entre outros.

O que fazer perante um episódio de terror nocturno?

 
1. Não tente acordar a criança, uma vez que esta não a irá ouvir e poderá, inclusivamente ficar mais agitada se se intrometer no terror (normalmente o episódio demora entre 1-10 minutos);

 
2. Deixe-a no berço/cama, assegurando-se que esta se encontra segura (por vezes fica de tal modo agitada que poderá cair da cama;

 
3. Não fale sobre o assunto no dia seguinte, uma vez que a criança não se recorda do episódio;

 
4. Reduza as situações de tensão durante o dia da criança;

 
5. Estabeleça uma boa rotina de sono, evitando a fadiga;

 
6. Com o passar dos anos os terrores acabam por diminuir e tal como apareceram desaparecem espontaneamente.

 

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