sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Ui! Que pintinhas tão chatinhas!



A verdade é que, tratando-se de crianças saudáveis, o melhor será mesmo permitir o contágio. Regra geral é sempre preferível que tenham a doença ainda na infância. Ainda assim gostava mesmo de poder escolher quando. A varicela é uma doença infeciosa, altamente contagiosa, causada por um vírus, o Vírus Varicela Zoster (VZV), pertencente à família Herpesvírus. É uma doença da infância, atingindo preferencialmente crianças entre os 2 e os 10 anos, podendo, contudo, surgir em pessoas suscetíveis (não imunes) de qualquer idade. Ocorre predominantemente no fim do inverno ou início da primavera, sendo frequente o aparecimento de surtos.

Sintomas

A febre baixa é frequentemente o primeiro sintoma de varicela, podendo associar-se a dor de cabeça, dor de garganta, dor de barriga, cansaço e diminuição do apetite. Cerca de dois dias depois aparecem pequenas manchas vermelhas, normalmente na face, tronco e couro cabeludo, que podem espalhar-se para o resto do corpo. Provocam muita comichão e transformam-se rapidamente (em poucas horas) em "bolhinhas" cheias de líquido. Estas bolhas vão-se rompendo e secando, formando crostas em alguns dias (1-3 dias). À medida que se vão formando crostas, novas manchinhas aparecem, de modo que, numa mesma área de pele, podem encontrar-se manchas, bolhas e e crostas. Habitualmente só deixam de aparecer novas lesões ao fim de 5 dias. Também é frequente o aparecimento de lesões nas mucosas (boca, genitais...). Se isso acontecer, é natural que o seu filho tenha alguma dificuldade em comer, pelo que deverá oferecer-lhe alimentos mornos ou frios e moles, evitando os ácidos (laranja, quivi) e os salgados. O número de lesões pode ser muito variável, sendo habitualmente maior em crianças com patologia dermatológica de base como, por exemplo, eczema.
 
Tratamento

Regra geral, o tratamento da varicela é sintomático, de modo a minimizar os sintomas e desconforto dela decorrentes.
 
Um banho de água morna, com óleo emoliente, pode proporcionar algum alívio, mas tenha sempre o cuidado de secar sem esfregar.
 
Não aplique pomadas nem talco. As lesões infetadas devem ser desinfetadas.

Tenha também cuidado com a exposição solar. As áreas de pele atingidas são mais suscetíveis a queimaduras solares, além de que o sol pode realçar lesões residuais.

E também essencial cortar as unhas. Não se esqueça que as lesões "agredidas" têm maior probabilidade de infetar e, consequentemente, deixar cicatrizes.
 
 
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